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quarta-feira, 13 de março de 2013

SALVE DEUS... A CRIATIVIDADE DE GLÓRIA PEREZ

A particularidade de Glória Perez diante a outros autores da Rede Globo sempre foi indiscutível pra mim. Mestra! Porém, de uns tempos pra cá, tem apostado mal na escolha de alguns interpretes para suas crias (personagens) - e como não citar Sol, que pra mim esteve em "total eclipse" durante toda a novela América (2005), graças a Deborah Secco. Nanda Costa, o atual "tiro no escuro", de Glória para Salve Jorge, até que tem melhorado. Mas ainda não consigo torcer por ela e o "Pastel", que é como carinhosamente chamo o capitãozinho. O casal, pra mim, não tem química. E se não tem química, complica. E para quem queira entender melhor o que é química entre um casal de protagonistas, cito alguns históricos como Jade e Lucas (O clone), Helena e Atilio (Por Amor), Maria Escandalosa e Ricardo (Deus nos Acuda), Maya e Raj (Caminho das Indias) e por aí vai... E a prova de que a autora da atual trama das 21h nem sempre errou na mão, é a presença de Jade e Lucas (Giovanna Antonelli e Murilo Benício) e Maya e Raj (Juliana Paes e Rodrigo Lombardi) nessa listinha. A ótima química dos atores ajudou a levar suas duas novelas ao sucesso total. Mas enfim, voltando a Salve Jorge, é lamentável constatar que Glória vem tendo algumas crises de "falta de criatividade". Não no que diga respeito a sua memorável - e mais uma - campanha social, que é o tráfico de pessoas. Somente ela, com toda a sua sensibilidade, poderia abranger tão bem esse assunto estarrecedor. Ela passa na frente e antes que algum outro autor pense - ou se encorage - ela já está com tudo ali na nossa frente, mostrando aquela realidade chocante. E com uma excelente resposta e força de denúncia, já que graças a novela, uma telespectadora fez uma denúncia e um próstibulo de escravisadas na europa foi "estourado" pela polícia e as criaturas torpes que o mantinham foram presas. E que isso continue se repetindo até o fim da novela, "macha alah" - será que é assim que se escreve...?  Bom, voltando ao que me desagrada em Salve, é notável a pouca empatia dos núcloes turcos (Istambul e Capadócia). Que povinho chato, apagado, sem graça. Tão diferente de todo o núcleo muçulmano de o clone, que logo caiu nas graças do povo com atuações memoráveis de Eliane Giardini (Nazira), Ali (Stenio Garcia) e Zoraide (Jandira Martini). Está última, pelo talento inconfundível da atriz, é a única que ainda consegue minha simpatia na produção atual, com sua Vó Farid. Já no Complexo do Alemão, todos estão ótimos. Mesmo Neuza Borges com a continuidade, inclusive no nome, de sua Diva da novela América. Já Drica e Pepeu (irritantemente desnecessários), ah esses bem que podiam ter morrido "de verdade" no mesmo atentado a bomba que a Morena "falsamente" morreu.

 Carolina Dieckmann: deu vida e emoção na dose certa à jovem traficada Jéssica.


Giovanna Antonelli: sucesso garantido para as tramas de Glória Perez. 

Pra terminar, deixo registrado o meu aplauso para três atrizes que, para mim, verdadeiramente protagonizam Salve Jorge: Giovanna Antonelli (Delegada Helô), Claudia Raia (a traficante Livia Marini) e Carolina Dieckmann (Jéssica). Está última, embora nunca a considerei um primor de atriz, me surprendeu com a verdade com que conduziu sua "traficada". Tinha bem mais traços de protagonista que a, até então, apagada Morena. Já minhas amadas Claudia e Giovanna, dão show sempre. Aposta certa de qualquer autor.

Bora acompanhar Salve Jorge... e ver se Glória ainda se SALVA!

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