Como telespectador da Rede Globo desde que me entendo por gente, queria muito - juntamente com tantos outros que devam pensar como eu - que a emissora não prolongasse tanto a exibição daquilo que não estivesse dando certo. Aquilo que não estivesse com pelo menos 80% de aprovação. Ao meu ver, O Astro passou longe desse índice. Muita gente que conheço concordou comigo. Muita gente, que analisa tudo numa produção e não vai logo taxando de "sucesso" apenas por se tratar de uma inspiração da obra de uma grande novelista. Janet Clair foi sim uma mestra. Seria louco se discordasse. Mas também seria hipócrita ao dizer que todas as suas obras me agradaram - pelo menos as que acompanhei. Nem era nascido na época em que a primeira versão com o Herculano Quintanilha by Francisco Cuoco foi ao ar, mas vendo alguns takes na internet, deu pra sentir que o meu grau de insastifação seria idêntico para ambas produções - 1977/2011. Na minha humilde opinião - embora com ótimas atuações de Alinne Moraes, Rodrigo Lombardi e outros - essa novela foi chatíssima e cansativa. Quanto ao último capítulo: sem comentários... Então, vênus platinada, a menos que se empenhe mais, por favor desista desse novo horário de novelas, nos privando do que realmente é interessante e divertido, como as séries que já mostraram bom êxito. Força Tarefa reestreou em grande estilo na noite passada (03/11), com Murilo Benício superando minhas expectativas. O seu - agora - Capitão Wilson está ainda melhor construído. A série policial de José Alvarenga Jr e sua equipe de ótimos roteiristas e atores, tem se mostrado cada vez mais hollywoodiana! Magistral! E é isso que verdadeiramente entretem o brasileiro: a ação de Força Tarefa, as ciladas de Selton Melo em A Mulher Invisível, as loucuras de Zuzu e Valéria em Macho Man e toda a líbido exposta em Amor e Sexo. Sinceramente Rede Globo? A gente tá meio cansado desse tal de "Quem matou fulano?". Principalmente quando o defunto já é velho conhecido (Salomão Hayalla).
Sucesso e longa vida as nossas queridas séries...
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