Visualizações de páginas da semana passada

domingo, 18 de setembro de 2011

REFLEXÃO : O QUE NOS MOVE?

Muitas vezes – e em divergentes casos - a entrega total a um sentimento que denominamos amor pode representar sério risco. E é por não pensar nisso que tantos saem seriamente feridos num desastre chamado desilusão. Já sofri sérias escoriações em repetidos desastres como esse ao longo da minha vida. Como bicicleta, que só depois de repetidos tombos é que se aprende, eu aprendi a me equilibrar um pouquinho mais. Qualquer um consegue, basta querer. Não quero aqui afrontar “os românticos”, porque no fundo também o sou – quem não o é? Mas os casos que diferem uns dos outros é justamente acreditar que não somos movidos pela dedicação a um único ser. O amor quando é desmedido, desanda.  Aquela velha história de “pense mais com a razão e menos com o coração” não pode ser relacionada somente a pessoas insensíveis querendo mudar sua maneira de agir num determinado caso. Às vezes o simples fato de alguém lhe dar um conselho desses é a mais pura afirmação do quanto elas - papai e mamãe em grande parte - se preocupam verdadeiramente com você. São sim movidos por um amor, mas que é incondicional, que lhe é transferido desde feto. Na busca da possível “alma gêmea”, é bom estar apaixonado, é bom sentir borboletas voando dentro de você, é bom gaguejar diante daquela pessoa que já passou a ser especial na sua vida. Mas por que não um pouquinho mais de cautela, antes de gritar para os quatro ventos que “finalmente encontrou uma pessoa especial na sua vida”? Não o rotule como única. Com isso chego ao ponto que queria e respondo a pergunta: “O que realmente nos move é a capacidade de reconhecermos – por igual - os muitos que realmente são especiais em nossas vidas.” Não exclusivamente a sua primeira namorada na escola, mas também ela; não exclusivamente o seu companheiro (a), mas também ele (a); não exclusivamente os seus filhos, mas também eles; não exclusivamente os seus pais, mas também eles; e não exclusivamente os seus projetos de vida... mas também eles.
Tudo em dose certa, com importância certa... é isso que nos move.
Ame, para merecer ser amado; compreenda, para ser compreendido e tente fazer alguém feliz, para que também possa ser.



Nenhum comentário:

Postar um comentário