Visualizações de páginas da semana passada

terça-feira, 27 de setembro de 2011

NOSTALGIA: O MENINO QUE FUI SEMPRE VOLTA EM SETEMBRO

Algumas datas, em especial, nos remete a acontecimentos de nossas vidas. Coisas simples, ou de suma importância, que vivenciamos na infância e que agora, na idade adulta, só nos resta a nostalgia. Da mesma forma que o menino que sempre fui volta em dezembro, no natal, com toda aquela emoção de família reunida, presentes, brincadeira de pega pega com os primos em volta da mesa da ceia, que tanto demorava a ser servida - esse mesmo menino também volta em setembro. Mais precisamente hoje, 27 de Setembro, Dia de São Cosme e Damião, os santos gêmeos do catolicismo que estão relacionados com uma antiguíssima tradição de se distribuir doces e guloseimas para as crianças - é que segundo algumas religiões afro-brasileiras, em que os santos também tem representação, os gêmeos eram muito amigos das crianças e tinham a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito, em troca de doces e guloseimas. Não era todo mundo na minha época que tinha conhecimento dessas informações - o negócio era ganhar o maior número de pacotinhos recheados de doces, ofertados por comerciantes e pessoas comuns, e ponto! Mas o fato é que muitas pessoas o faziam - e fazem até hoje - como forma de pagar uma promessa. Mas, enfim, quando digo que o menino que fui sempre volta nessa época, não necessariamente afirmo que saio por aí - tamanho marmanjo - correndo atrás de doces. As recordações é que sempre são tão boas, que você parece recuperar novamente aquele espírito aventureiro, de farra, e porque não dizer, de "inocência" - algo que tanto nossas crianças tem perdido e cada vez mais cedo. Bom, mas se alguém aí tiver algum saquinho de doces sobrando, não me faço de rogado!

Seja qual for sua crença, ou mesmo que não tenha nenhuma, façamos todos um único pedido: que nossas crianças que tanto se lambuzarão de doces hoje, percam cada vez menos sua doçura interior. Sejam sempre crianças até enquanto possam ser. E que mesmo depois, um pouquinho de tudo isso, não deixe de existir dentro de cada uma delas.

Que assim seja...

Nenhum comentário:

Postar um comentário