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quinta-feira, 2 de junho de 2011

TELEDRAMATURGIA: O MESMO DO MESMO

Ouso dizer, fazendo uso de um termo popular, que a tv aberta anda meio "mal das pernas". Não de uma forma geral, mas "teledramaturgicamente" falando. Há esforços na tentativa de inovar, mas "arraias miúdas" como Record e SBT, mesmo com suas boas prospostas de história, acabam sempre contrastando com elenco mal escalado (maus atores) e curtos orçamentos - caso de Amor e Revolução, no ar na emissora de Silvio Santos, que teria tudo pra ser um real sucesso, não fosse o "contraste" que citei. Embora contando com o seu leque de estrelas e sua hollywood brasileira, o Projac,  a poderosa Rede Globo também tem deixado a "desejar" em algumas produções e principalmente no que eles mesmos chamam de "a prata da casa": o horário nobre. Na novela das 21hs "Insensato" não é bem o "Coração" e sim Gilberto Braga por lançar mão de uma trama com total falta de "inovação". Histórias de amor "mornas" e outras que pouco diferem de tudo que já foi utilizado anteriormente por outros autores e até pelo próprio Gilberto. É torturante acompanhar Deborah Secco revivendo "Darlene". A personagem da então bem sucedida novela Celebridade (2003) até caiu no gosto popular; mas o novelista pecou em acreditar que a sempre "inexperiente" Deborah conseguiria diferenciar, mesmo que sutilmente, uma personagem da outra. Por não escolher a dedo uma boa atriz, teria sido melhor usar abertamente a tática do colega Silvio de Abreu, que transportou Jamanta (Cacá Carvalho) de Torre de Babel (1998) para Belíssima (2006); e anteriormente Dona Armênia (Aracy Balabanian) de Rainha da Sucata (1990) para Deus nos Acuda (1992). Com isso, a cansativa Natalie Lamour seria apenas Darlene com um nome artistico, após ter alcançado, enfim, sua tão sonhada e efêmera "fama". Seria bem mais fácil para o telespectador - realmente crítico como eu - assimilar a personagem, nessa novela em que pouco se salva. É o caso de Norma, magistralmente vivida por Glória Pires, que embora com o desenrolar meio lento, a trama da personagem tem sua consistência.

Bom, e vocês meus poucos (mas fiéis e amigos) leitores, devem se lembrar que eu cantei essa bola no post REPRISE E REMAKE: O MELHOR EM 2011, opinando que Insensato Coração cativaria bem menos telespectadores que O clone e a encerrada Ti Ti Ti. Claro, há sempre aqueles nada críticos - mas fico feliz de saber que não é o meu caso e o de muita gente.

2 comentários:

  1. Não concordo que a novela seja tão ruim assim. Acho a das sete pior, muito exagerada com a historia de dinossauro e robo.
    Gostei do seu jeito de criticar, tem veneno suave mesmo
    parabens pelo blog

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  2. A globo ta mesmo fraca de dramaturgia,concordo com voce. Puxa, de dois em dois anos é que eles arrasam numa novela. Só a Gloria Perez que salva a patria.

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